Multidões se reúnem em diversas
partes do país, mudando seu discurso de impeachment para uma renúncia
forçada da Presidente. Nesse jogo, a
unanimidade já não existe mais, defender ponto de vista parece coisa de louco.
Homens
e Mulheres, adultos e crianças, mas fico a pensar se muitos do que ali estão
gritando, exercendo seu direito de democracia, se realmente possuem noção do
que pleiteiam. Será que leem jornais e revistas? Será que saberiam me dizer ao
menos três nomes de Ministros?
Obviamente,
é um show televisivo digno de audiência, ainda mais quando vejo adesivos um
tanto quanto tendenciosos publicados por outros partidários. Pare, pense e
responda: golpe ou manipulação?
Tenta-se
a todo custo acordar o gigante, mas empreendem-se esforços somente em momento
coniventes. A revolução só se obtém com dedicação em período integral, tendo
como característica a inovação e o interesse crescente, nada mais que o
engajamento para mudança.
No
entanto, o que vejo é um esquecimento do Brasil, da nação, pelo seus próprios
nativos, virando-se a atenção para Brasília, como se não tivéssemos outro
problemas.
Você
viu algum movimento para combater a fome, a violência, entre outras coisas, que
na verdade bastariam pequenos atos, mas exigiria sobretudo dedicação minha e
tua nas pequenas coisas do nosso cotidiano.
É fato que os movimentos que estamos vivenciando
justificam-se por acontecimentos que
desagradam a nós, mas não me parece certo focarmos Brasília e esquecermos o
país.
Shakespeare
dizia:
“Não, Tempo, não zombarás de
minhas mudanças!
As pirâmides que novamente
construíste
Não me parecem novas, nem
estranhas;
Apenas as mesmas com novas
vestimentas.”
Vamos para de copiar coisas do
passado ou de outros países, vamos analisar nossa realidade e dedicarmo-nos a
uma luta, a uma revolução focada no que queremos. Vamos olhar para o Brasil,
para os seus rincões, para os seus interiores!
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