Do nada, a Times Square é
invadida por uma nova modalidade artística, que até usam os corpos como as
estátuas vivas, mas só que tem como atração os seios, os mamilos, as tetas. Essas
novas artistas cobram gorjetas para posarem em fotos com turistas.
Diante da notícia, fico pensando na criatividade do ser humano e da sua
capacidade de conseguir novas maneiras de conseguir uma grana extra. Enquanto
isso, eu aqui imaginando maneiras de
conseguir uma grana extra para fazer uma laje.
Isso
pode parecer irônico, mas depende do ponto de vista, pois o meu pode não ser
igual ao seu, todavia o fato é que uma teta americana me faz falta, pois acho
que iria fazer igual, afinal uma “fotinha” não mata ninguém.
No entanto, no Brasil, mais especificamente no Rio de
Janeiro em plena na praia de Copacabana, onde cenário e temperatura contribuem,
mostrar o seio causa escândalo, mostrando uma contradição cultural absurda,
contradizendo até nossa fama liberal latina. E o carnaval nessa, onde fica?
A verdade, é que o chique é praticar o topless em NY, dá
mais ibope, cidade cosmopolita é outra coisa. E se elas fizessem na Paulista? Acho
que teríamos uma boa receptividade.
Mas o que tanto incomoda nessa história, hein? Deixa
mostrar, afinal os homens podem, não é mesmo? Acho que só não conseguimos ainda
quebrar esse tabu, porque o que elas dizem sua mensagem, implicitamente, em
seus atos quando fazem isso, o que já não é o mesmo que os machões de plantão
entendem quando se deparam com essa situação, com reservas para algumas
situações.
Preferimos mulheres de Atenas que vivem para seus maridos
ou a Kátia Flávia eternizada por Fernanda Abreu? Não esqueçamos que o estranho
de outrora, tornou-se o normal do agora. Então, abaixo a hipocrisia e ao falso
moralismo, pois o seio alheio não ofende ninguém.
Afinal, é tão limitador julgar as pessoas por alguns atos
sem ao menos entender primeiro a mensagem e acima de tudo respeitar a liberdade
do outro, cuidemos mais do nosso próprio cérebro limitado,oferecendo alimento
para que ele possa se desenvolver e possamos compreender certos paradigmas
retrógrados, possibilitando direitos iguais. Abra sua mente, já dizia os Mamonas
Assassinas...Aliás, que nome sugestivo!
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