terça-feira, 18 de agosto de 2015

Topless em NY! E aí!? Você pode saber o que disse, mas nunca o que o outro escutou!

Do nada, a Times Square é invadida por uma nova modalidade artística, que até usam os corpos como as estátuas vivas, mas só que tem como atração os seios, os mamilos, as tetas. Essas novas artistas cobram gorjetas para posarem em fotos com turistas.
            Diante da notícia, fico pensando  na criatividade do ser humano e da sua capacidade de conseguir novas maneiras de conseguir uma grana extra. Enquanto isso, eu aqui  imaginando maneiras de conseguir uma grana extra para fazer uma laje.
Isso pode parecer irônico, mas depende do ponto de vista, pois o meu pode não ser igual ao seu, todavia o fato é que uma teta americana me faz falta, pois acho que iria fazer igual, afinal uma “fotinha” não mata ninguém.
            No entanto, no Brasil, mais especificamente no Rio de Janeiro em plena na praia de Copacabana, onde cenário e temperatura contribuem, mostrar o seio causa escândalo, mostrando uma contradição cultural absurda, contradizendo até nossa fama liberal latina. E o carnaval nessa, onde fica?
            A verdade, é que o chique é praticar o topless em NY, dá mais ibope, cidade cosmopolita é outra coisa. E se elas fizessem na Paulista? Acho que teríamos uma boa receptividade.
            Mas o que tanto incomoda nessa história, hein? Deixa mostrar, afinal os homens podem, não é mesmo? Acho que só não conseguimos ainda quebrar esse tabu, porque o que elas dizem sua mensagem, implicitamente, em seus atos quando fazem isso, o que já não é o mesmo que os machões de plantão entendem quando se deparam com essa situação, com reservas para algumas situações.
            Preferimos mulheres de Atenas que vivem para seus maridos ou a Kátia Flávia eternizada por Fernanda Abreu? Não esqueçamos que o estranho de outrora, tornou-se o normal do agora. Então, abaixo a hipocrisia e ao falso moralismo, pois o seio alheio não ofende ninguém.

            Afinal, é tão limitador julgar as pessoas por alguns atos sem ao menos entender primeiro a mensagem e acima de tudo respeitar a liberdade do outro, cuidemos mais do nosso próprio cérebro limitado,oferecendo alimento para que ele possa se desenvolver e possamos compreender certos paradigmas retrógrados, possibilitando direitos iguais. Abra sua mente, já dizia os Mamonas Assassinas...Aliás, que nome sugestivo!

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