quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Bem e mal são duas faces que formam a unidade!

Quantas vezes eu estive cara a cara com a pior metade dos outros? Quantas vezes eu estive face a face com a minha pior metade? Obviamente, inúmeras vezes, e a cada encontro um aprendizado significativo acontece, porém consigo perceber somente depois  de muito tempo, e coloca tempo nisso!
Alguém disse  que a ordem surge do caos, outro afirmou que é das piores tristezas que nascem as mais belas poesias, assim eu concluo, ou pelo menos concordo, que é desses encontros que nascem os grandes ensinamentos para lidarmos  com a existência humana e suas complicações relacionais, advindas sei lá de onde. Você poderia até me dizer que elas surgiram na pós-modernidade, mas na época da minha avó já existia aquela vizinha maldosa! Então, desde que surgiu a consciência humana, valendo-se aqui de uma reflexão religiosa, surgiram as duas metades de nós.
Desafetos, afetos, crises existenciais, negativismo, positivismo, amor, raiva, tudo me compõe. E não adianta pensar que em você não existe, pois está aí, bem no recesso empoeirado da tua mente, o qual a racionalidade exarcebada e o egocentrismo não lhe permitem enxergar.
Na verdade, bem e mal são duas faces tão essenciais na composição humana, assim como o arroz e o feijão que se misturam no prato, não importando se é por cima ou por baixo, mas eles dão toque do prato nosso de cada dia.
Com a cara limpa e a roupa suja, com a roupa suja e a cara limpa, no fundo somos todos seres ambíguos, lendo revistas, vendo revoltas, revivendo as conquistas, e esperando que tudo mude.

Pare, pense, olhe, observe, respire, fume, beba, leia, cante, escute, coma, fale, grite, xingue, bata, apanhe, mas viva aprendendo, é para isso que estamos aqui.

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