quinta-feira, 30 de maio de 2019

Reflexões sobre o viver


Numa pesquisa na internet, encontro uma frase atribuída a Shakespeare, cuja qual diz: “Ninguém poderá jamais aperfeiçoar-se, se não tiver o mundo como mestre. A experiência se adquire na prática.”

Esta passagem textual me deixou extremamente pensativo, levando-me aos maiores devaneios sobre a evolução do homem e de sua alma. Refleti o quanto ficamos presos ao passado e temerosos com futuro, sem experienciar os degraus do presente.

No cotidiano, envolvido pela emoção e razão de cada momento, não nos permitimos abrir nosso mental para as vivências, enchendo nosso ser de receios, preconceitos, entre outras tantas coisas.

O famoso dedicar-se de corpo e alma a alguma coisa, muitas vezes acaba sendo uma ação mecanizada, sem as devidas reflexões necessárias. E nessa desatada correria da vida moderna, bem e mal, bom e mau, não chegam ao nosso ser como aspectos essenciais da vida em evolução, onde precisamos conhecer a beleza e a falta dela para entendermos o belo em nossas vidas.

Logo, no medo de errar, meramente, limitamo-nos, deixando de fazer as lições da vida de forma prazerosa, afastando um infinito de possibilidades de conhecimentos e estradas, enfim de construção do eu, edificação do homem e evolução da alma.

Thiago José Fernandes





Imagem de Myriam Zilles por Pixabay 

terça-feira, 28 de maio de 2019

Consumir ou não consumir?

Cotidianamente, somos bombardeados por anúncios que nos despertam o desejo de possuir sempre mais objetos, mesmo que inúteis, mas temos a sensação da necessidade.

O mundo moderno, ou melhor, a sociedade moderna na pretensao do "ter", criou a demanda para a aquisicao de coisas, de forma inconsciente. Por diversas vezes nem refletimos sobre a real necessidade do bem adquirido e muito menos do objetivo daquilo na minha vida, apenas temos a sensação do querer. Assim, reforçamos o tal do consumismo.

Nesses tempos, o consumir contribui com a ideia de que o ter é necessário para "ser", deixando nossa essência sendo levada por uma coletividade manipulada, manifestando um aspecto social sem essência, sem consciência.

Como diria Drummond: "É duro andar na moda, ainda que a moda seja negar minha identidade".

sábado, 25 de maio de 2019

Compondo o eu

Em meio a tantas coisas e memórias, resolvo fazer uma faxina, buscando organizar coisas, sentimentos, ideias e convicções.
Nessa viagem, cartas, fotografias, objetos invadem o meu ser, numa confusão do abstrato com o concreto, reconectando-me ao meu eu no presente.
Percebo que durante a jornada da vida, tornei um acumulador de sutis lições que a vida apresentou, deixando o seu legado de conhecimento que compõe a minha pessoa no hoje e agora.
Fragmentos das lembranças vão emergindo na tela mental, dando cor aos cenários preto e branco, arrumando aquilo que de algum modo parecia quebrado no universo das minhas recordações.
Hoje, percebo que sou a soma de tudo que vi e vivi no decorrer do tempo, e passado e presente se amalgam numa composição única, que distingue a individualidade do meu ser.

quinta-feira, 23 de maio de 2019

A Felicidade depende de autoconhecimento

Cotidianamente, deparamo-nos com a incessante busca da Felicidade em nossas vidas, mas poucas vezes refletimos sobre o que é Felicidade.
A falta dessa reflexão nos conduz aos caminhos mais obscuros e intermináveis da nossa jornada, resultando muitas vezes em tristeza e decepção, deixando a sensação de vazio.
Mas afinal o que é  Felicidade? Para essa pergunta cada um encontrará uma resposta, pois a Felicidade admite uma ampla gama de significados diante da riqueza da experiência do ser humano.
Assim, devemos voltar nossa atenção para uma análise real de nossa existência, vericando aquilo que se encaixa na sua acepção de Felicidade.
Logo, a Felicidade é aquele estado individual de bem-estar, que acaba atingindo níveis sagrados, aproximando-nos do divino.

terça-feira, 21 de maio de 2019

Silêncio: mente e alma em evolução

O silêncio se torna algo essencial, quando nos conscientizamos da necessidade de cuidar da nossa saúde mental.
Cotidianamente, corremos e corremos, sem os menos prestar atenção aos detalhes, as pequenas coisas que nos circundam.
As sensações se perdem no emaranhado das atribulações e demandas que a vida moderna apresenta ao cidadão, num jogo social e cultural massificante.
Descobrir o prazer do silêncio, não é uma tarefa fácil, eu diria que é um caminho cheio de pedras e espinhos, que muitas vezes coloca em reflexão todos os nossos objetivos, que nossa mente, condicionada pelas convicções adquiridas na construção de "quem sou", os criaram.
Necessitamos, nessa conjectura moderna de vida, resgatar o nosso contato com o silêncio, pois ele abre o caminho da alma, onde podemos deslizar suavemente ao encontro de verdades, sentimentos e direcionamentos.
O silêncio revela o nosso verdadeiro eu que se esconde para além da nossa razão.

Thiago José Fernandes

domingo, 19 de maio de 2019

Além do horizonte: presente, passado e futuro



É manhã no pais do carnaval, onde começo minha leitura matinal buscando manter-me informado. Reflexões, ideias, pensamentos vem à mente, então resolvo tomar um café e acender um cigarro, para tentar organizar o turbilhão de sensações que passam a mente, com o objetivo de me situar no contexto. Aliás, situar-se no contexto é o que anda mais difícil neste momento!
Como num passe de mágica, frases e bordões emergem no pensamento, tais como: “o gigante voltou”; “50 anos em 5”; “varre, varre, vassourinha”; “cada mergulho é um flash”; “ ordem e progresso”, “Jamanta não morreu”...
De repente, embora não queira, enxergo que minha amada nação se encontra em crise, trazendo em seu bojo todas as modalidades possíveis para sua concepção semântica que nossa expressão linguística permite.
Se me permitem, vamos parafrasear: Alô, alô, marciano...A crise “tá” virando zona! Cada um por si, todo mundo na lona.
Neste momento, o “eu” se sobrepõe ao “nós”, não respeitando na sintaxe da sociedade a função sintática do pronome, provocando um enunciado ambíguo e incoerente. Nem mesmo a liberdade poética, permite compreender o verso ora escrito nesse país de “verdes matas”.
A nação do futuro, carece de analisar o passado e problematizar e conscientizar o presente, na perspectiva de que a paisagem após a linha do horizonte, seja de frescor e conforto a alma coletiva.

Thiago José Fernandes

Facebook: https://www.facebook.com/O-Texto-no-Contexto-420604465403618/?ref=bookmarks

terça-feira, 14 de maio de 2019

Não há Nação sem Educação

Notícias ao vento
Política e seus momentos
Uma realidade paradoxal

Um vendaval ideológico
Num varal de cultura e sociedade
Onde a vaidade vã sobresai

Não falaremos de Cultura
De Saúde
Educação, quem é essa?

Nessa profusão de discórdia
Perde-se a Nação e a Educação
Sem a mínima noção
Que não há nação sem Educação