Um dia nublado, um passeio no parque, embora esteja frio, há uma
conexão do ser com a natureza a sua volta.
Pessoas
passam, sozinhas, acompanhadas, mas ele está lá, imóvel,
deliciando-se com a delicadeza dos sons emanados pelas folhas que
tocam suavemente a sola dos sapatos dos transeuntes, bem como pela
leve brisa que bailam as árvores ao redor.
Os
pensamentos vagueiam entre os diversos aspectos da vida, mas embora
ocorra esse turbilhão na mente, o corpo está parado e os olhos
observam para além da realidade concreta.
O
frio e a solidão, propiciam um estado de reflexão que se revela num
êxtase profundo, onde calmamente, a passos lentos, as ideias
organizam-se. Não há nada de vazio ou tristeza, mas sim a
necessidade dele de construir, desconstruir e reconstruir. Num jogo
necessário a vida, que muitos que olham de outro ângulo, não
conseguem compreender, perdidos na racionalidade da correria da vida
cotidiana, muitas vezes recheada da insensibilidade.
.
Assim, o estar sozinho é um exercício de construção do nosso autoconhecimento, dando a autonomia e trazendo a paz necessária a razão cotidiana.
Assim, o estar sozinho é um exercício de construção do nosso autoconhecimento, dando a autonomia e trazendo a paz necessária a razão cotidiana.
Thiago José Fernandes
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Imagem de Ioannis Ioannidis por Pixabay
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