Em nossas vidas, vivemos envolto na ideia da perfeição de modelos
sociais, onde cotidianamente afundamos nossos devaneios psíquicos, e
muitas vezes acabamos frustrados.
A concepção de perfeição persegue o ser humano a todo momento,
mas poucas vezes nossa mente provoca um questionamento em torno desta
figura abstrata criada no mental coletivo e social. Afinal, ser
perfeito, apresenta-se, em nossa sociedade, como algo acima do bem e
do mal, desejado pela maioria dos humanos.
Iludimo-nos com a perfeição, pois ela é sedutora, e parece
promover a ideia de modelo aceitável pelo coletivo, entretanto minha
individualidade onde está neste contexto? Aqui, começam as nossas
frustrações, pois para além do nós, antes existe um eu, que
necessita de cuidados, de construção e de olhar individualizado,
características que nos tornam humanos.
Assim, necessitamos de refletir sobre a ideia do eu perante a perfeição, e, sobretudo, considerar nossa humanidade nesse exercício.
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