quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Cadê a nutrição da alma humana?

Como diria Renato Russo, agimos certo sem querer, foi só o tempo que errou. Tentamos, vivenciamos, buscamos, exercitamos, mas o tempo não se encaixou. Agora, vivemos em busca de um amanhã, e sem saber para aonde caminha essa humanidade. 
Os sentimentos nobres desapareceram das relações humanas assim como a água se escorre para o ralo, e assistimos a tudo em câmera lenta, numa luta entre o ser e o ter, que esvaziou o pouco de humanidade que havia na coletividade.
Noticiários para quê? São tantas barbáries...Época saudosista da minha infância, onde tudo era colorido e a Xuxa dizia que nós seríamos o amanhã!
Pois bem amiguinha Xuxa, o amanhã se tornou presente, a noite se fez dia, e a escuridão permaneceu, parece que o sol esqueceu de iluminar, de nascer, de trazer o sentimento a vida.
Vejo um grande teatro de fantoches, digno das melhores companhias teatrais, sendo manipulado por interesses que degustam o ter, com uma sagacidade, esquecendo o ser, pois este talvez exija que o mastigue 33 vezes, sendo seu processo de digestão mais lento, porém mais nutritivo.
E aí, pergunto até quando viveremos ser esse sabor nutritivo do ser?

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