É manhã no pais do carnaval, onde
começo minha leitura matinal buscando manter-me informado. Reflexões, ideias,
pensamentos vem à mente, então resolvo tomar um café e acender um cigarro, para
tentar organizar o turbilhão de sensações que passam a mente, com o objetivo de
me situar no contexto. Aliás, situar-se no contexto é o que anda mais difícil neste
momento!
Como num passe de mágica, frases
e bordões emergem no pensamento, tais como: “o gigante voltou”; “50 anos em 5”;
“varre, varre, vassourinha”; “cada mergulho é um flash”; “ ordem e progresso”, “Jamanta
não morreu”...
De repente, embora não queira,
enxergo que minha amada nação se encontra em crise, trazendo em seu bojo todas
as modalidades possíveis para sua concepção semântica que nossa expressão
linguística permite.
Se me permitem, vamos
parafrasear: Alô, alô, marciano...A crise “tá” virando zona! Cada um por si,
todo mundo na lona.
Neste momento, o “eu” se sobrepõe
ao “nós”, não respeitando na sintaxe da sociedade a função sintática do
pronome, provocando um enunciado ambíguo e incoerente. Nem mesmo a liberdade
poética, permite compreender o verso ora escrito nesse país de “verdes matas”.
A nação do futuro, carece de
analisar o passado e problematizar e conscientizar o presente, na perspectiva de
que a paisagem após a linha do horizonte, seja de frescor e conforto a alma
coletiva.
Thiago José Fernandes
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