domingo, 19 de maio de 2019

Além do horizonte: presente, passado e futuro



É manhã no pais do carnaval, onde começo minha leitura matinal buscando manter-me informado. Reflexões, ideias, pensamentos vem à mente, então resolvo tomar um café e acender um cigarro, para tentar organizar o turbilhão de sensações que passam a mente, com o objetivo de me situar no contexto. Aliás, situar-se no contexto é o que anda mais difícil neste momento!
Como num passe de mágica, frases e bordões emergem no pensamento, tais como: “o gigante voltou”; “50 anos em 5”; “varre, varre, vassourinha”; “cada mergulho é um flash”; “ ordem e progresso”, “Jamanta não morreu”...
De repente, embora não queira, enxergo que minha amada nação se encontra em crise, trazendo em seu bojo todas as modalidades possíveis para sua concepção semântica que nossa expressão linguística permite.
Se me permitem, vamos parafrasear: Alô, alô, marciano...A crise “tá” virando zona! Cada um por si, todo mundo na lona.
Neste momento, o “eu” se sobrepõe ao “nós”, não respeitando na sintaxe da sociedade a função sintática do pronome, provocando um enunciado ambíguo e incoerente. Nem mesmo a liberdade poética, permite compreender o verso ora escrito nesse país de “verdes matas”.
A nação do futuro, carece de analisar o passado e problematizar e conscientizar o presente, na perspectiva de que a paisagem após a linha do horizonte, seja de frescor e conforto a alma coletiva.

Thiago José Fernandes

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