Bom galerinha, hoje vim aqui falar de um poeta social, rsrsrsrs Félix de Athayde. Esse poeta produz uma poesia engajada e está inserido na poesia social das décadas de 50 e 70. Ele faz uso de uma linguagem simples e voltada para a realidade social.
AH! MÉRICA
América do Norte:
América rapina.
América da morte:
América Latina.
América do Norte:
América que come.
América de carga:
América que paga.
América do povo:
América do polvo.
América do Norte:
América do tudo.
América sugada.
América do nada.
América do Norte:
América padrão.
América do pobre:
América sem pão.
América do Norte:
América patrão.
América Latina:
Começa a dizer Não.
O poema acima expressa a divisão social e num plano mais subjetivo a divisão política das Américas. Pois bem, o poema termina com uma leve reação da América Latina, entendendo-se aqui o período de contestação da arte e do povo brasileiro, que infelizmente hoje não o encontramos mais.
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