quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Relacionar-se: minimizar e neutralizar

No meio de uma palestra, eis que surge dois termos que me fazem parar e refletir, sendo eles: neutralizar e minimizar.
Começo a divagar nos recessos empoeirados da minha mente como essas ações, por um ponto de vista fantasioso, permeiam nossas relações pessoais cotidianamente.
Quantas vezes preciso neutralizar o meu discurso ou agir de forma a neutralizar o do outro. Chego a concluir que o ato ilustrado no singelo parágrafo que se apresenta, faz-se necessário em nossas relações. 
No entanto, neutralizar e minimizar são elos de uma mesma corrente, a qual tem por intuito maior a preservação da relação sadia e também da permissão para o prosseguimento do discurso.
Assim fico a pensar como é estranha a associação ora apresentada, causando um desconforto que chega a me dar dor de cabeça, afinal a corrente evoca certa ideia que vai contra a construção das significações a partir das relações.
O fato é que os dois vocábulos são tão essenciais numa pretensão de relação sadia, de laços fraternais, enfim de uma perspectiva de Paz.

sábado, 19 de setembro de 2015

Na busca do caminho da Paz!


Eis que surfando pela internet deparo-me com a frase “ Não existe um caminho para a paz. A paz é o caminho”, Admiradamente, parei e refleti, minutos  e mais minutos de reflexão, buscando o tal caminho da paz.

                Tempos de violência, corrupção,  falta de compaixão, de ausência de confiança, irmandade, de sumiço da tolerância, tudo leva-me a pensar como caminhar na paz. Talvez, minha interpretação esteja erroneamente dando volta por classes gramaticais e sintaxes complicadas, quando isso poderia ser ao menos bem mais fácil.

                Deixo o momento esvaecer-se, perdido num processo implicado de encadeamento de ideias, lógico e ilógico, porém apraz, buscando entender a paz.  Penso num cartaz com dizeres bonitos, mas não profundo o suficiente para provocar a capacidade de decifrar a intenção do tal caminho.

                Assim, caminho na estrada da significação, contemplando paisagens semânticas que pudessem contribuir no entendimento e na compreensão, aliás infiro que compreender talvez seja a chave que liga o espírito a paz. Fleuma, quietude, serenidade, sossego, tranquilidade, tantas outras belas formas sintagmáticas vão passando, cada qual com sua enorme parcela de sugestão para encontrar a Paz, agora, grafada com letra maiúscula, pois algo mudou, sinto que se tornou um substantivo próprio .

                Repentinamente, deixo as concepções e os juízos de valores sobre a mesa, guardo outro tanto de vocabulário e frases soltas num pote na estante, e a sala fica melhor assim, pois a Paz não pode se desvelar na inquietude, ela tem seu endereço exatamente na ausência  de questionamento e dúvidas. Assim, o tal caminho parece se descortinar embaixo das solas dos meus pés.

Queen no Rock in Rio: um verdadeiro êxtase


Ligo a televisão, alguma coisa prende minha atenção, pareço sentir a energia do local de onde vem as imagens que esses olhos captam. Mesmo em casa, muito distante, percebe-se uma mistura mágica no ar. Embora com tudo isso, ainda havia um ponto de desconfiança, para saber se iria me balançar.

Enfim, abrem-se as cortinas e ali está Queen + Adam Lambert. A primeira canção, ficou no ar, não sabia se era um cover de luxo, se o vocalista tentava tomar o lugar de Mercury e se a coisa ia empolgar mais.

Após a quarta música, realmente via-se no palco um  vocalista muita qualidade acompanhado por uma excelente banda, acho que neste momento já não cabiam comparações, o talento estava demonstrado, e a figura icônica de Mercury respeitada, assim preferi pensar, o melhor era curtir os hits.

O palco parecia ser um terreno sagrado, o qual foi muito bem respeitado e conduzido. Na essência, Adam Lambert conseguiu captar o espírito das músicas e a catarse produzida na interpretação pelo eterno vocalista do Queen, conservando sua essência e imprimindo sua marca.

Os acordes vibrantes, o tempo e o compasso bem marcados pela bateria bem marcada e a interpretação já eram um misto de euforia e nostalgia que resultavam num belo espetáculo para alma, reavivando memórias. Certamente, ali se via, para além dos interesses comerciai, a banda estava interessada em fazer os fás felizes, deixando marcas profundas que poderão ser lembradas por muito tempo, aliás a banda é e sempre foi especialista em eternizar momentos.

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terça-feira, 15 de setembro de 2015

Tal é o prazer e a dor!

Tal é o prazer e a Dor...Ao final do dia, penso que talvez fosse melhor nascer novamente e refazer todo percurso, mas seria bobagem, seria inútil e seria infantil de minha parte.
Fatalmente, estou cansado, esgotado e suportando tudo de forma forçosa, que machuca a alma e dói. Assim, tal é o prazer e a Dor.
Inquietante, meu espírito se encontra, diante de tanta maldade, de tanta falta de compaixão, de tolerância, de fraternidade, enfim de Humanidade!
Aos berros, procuro encarar esses indivíduos de alma diminuta, que são como sementes de girassóis plantadas no mais árido deserto.
O inferno para o ser está na sua própria ignorância e maldade, pena que isso às vezes respinga em quem está na mesma localização geográfica. Vivem no inferno, mas estão acostumados que não percebem e não concebem um outro modo de vida.
Entretanto, revendo Einstein, prefiro ressurgir das cinzas e acreditar que o mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por cidadãos que deixam a maldade existir.
A verdade é que quanto mais tentamos ser pacíficos, mais impossível se torna conviver com a astúcia desvirtuada de alguns.
Sabe, quero apertar o botão off, e esquecer dessa maldade, e manter acesa a esperança e a crença que o bem vence o mal.
Surgindo das reminiscências da minha infância, procuro o guardião que vai aparecer na luta pela paz. E que possamos vencer ao final, pois se a maldade é uma fraqueza, a bondade é uma fortaleza de rochas, lindas, belas e altruísta.

sábado, 12 de setembro de 2015

Preciso chover em mim


Em algum lugar no tempo, nós ainda estamos vivos. O coração bate, o pulso ainda pulsa na melhor performance “titânica”.

É dia, é tarde ou é noite? Não! É um dia qualquer, nublado, escuro, porém com sua beleza que somente em dias como esse podemos vivenciar.

Muitos dizem que a paisagem é cinza, mas, ao meu ver, estão limitados ao sendo comum. Se entregue as nuvens carregadas e encontrarás as cores, a beleza e a poesia. Caminhe pelo bosque, perceba como o aroma que se desprende da natureza é diferente e agradável ao olfato. Aquele famoso cheirinho de terra faz tão bem a alma.

As flores, o mato, as árvores, tudo parece sorrir, afinal estão recebendo uma dádiva divina. Não parecem esturricadas como dias atrás. Não que a luz do Sol não tenha sua beleza, mas dia chuvosos permitem um olhar diferenciado para a natureza, percebe a gratidão do reino vegetal pelo acontecimento.

Chuva é alegria, pois ela leva embora todo cheiro de vazio, fazendo renascer a própria vida, contribuindo para a fertilidade do ventre da grande mãe. Brincar na chuva, tomar um bom banho de chuva, como isso é renovador!

Realmente, preciso de chuva e às vezes preciso fazer chover no meu íntimo, certamente, preciso chover!

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Quero novas formas no horizonte próximo


      Após uma domingueira com muita cerveja, amigos e bons papos, o final de semana prologando chega ao fim. A chuva contribui para o momento de reflexão, pois hoje acordei pensativo.

Do meu quarto, escuto a chuva na janela e barulho de trovões. O latido dos cachorros estãá abafado,  e nos recessos empoeirados da minha mente algo não se inquieta, o dia provoca pensamentos, alguns bons e outros ruins, no entanto reflexões necessárias ao dia.

Levanto-me, pego uma xícara de café, ligo a televisão e acendo um cigarro. Na televisão se vê a notícia de mais uma briga de torcidas, acidente provocado pela ingestão de alcool, novas informações sobre corrupções, casos e mais casos de violência, enfim noticias que dão conta que o mundo não anda para frente, e nem a menos está parado, mas imprime a sensação na alma que está regredindo. Diante disso, lembro da filosofia do Deboísmo que está rolando no mundo virtual e que sinceramente gostei demais.

Somos o resultado de uma adição de tudo que lemos, ouvimos, vemos e vivemos, mas sinceramente o meu reino particular clama por novas formas, novos jeitos. Coisas que me tirem dessa inércia provocada pelo mundo das aparências.

Inventemos novas bebidas, outras formas de se vestir, experimentemos novos temperos, enfim que uma explosão de criatividade altruísta possa eclodir nessa humanidade.

Que assim possamos caminhar nessas estradas da vida, com os olhos próximos, descobrindo novos lugares e pessoas, contempando o encontro do céu e do mar no horizonte, podendo conscietemente contemplar as maravilhas da natureza com toda a sua riqueza de detalhes.

Assim a vida, de repente, pode-se tornar uma linda estrela da noite, brilhando na imensidão escura, ao menos a olho nú. Tenhamos visões do horizonte que tocam a alma, propiciando uma viagem na vida, transformando o viver numa linda sinfonia com todas as claves e experimentações sonoras possíveis.

Um sonho no horizonte próximo.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Permita-se viver com um novo pensar: perdão para o aborto


                Abro o jornal e descubro que o Papa resolveu perdoar os abortos.

                Despindo-me aqui de concepções religiosas ou conceitos particulares, no caso os meus, tenho que admitir que ele veio para romper paradigmas, e finalmente avançar com as leis canônicas, retomando e reaproximando o humano do humano, possibilitando a partir desta experiência uma aproximação maior com o divino.

                Certamente, uma autoridade católica conseguiu, de forma natural, serena e segura, uma maneira de entrar no coração das pessoas, e parece que sempre pedindo licença e sendo bem recepcionado.

                Parafraseando Clarice Lispector, rendamo-nos as verdades religiosas que dialogam com nosso tempo e com o nosso eu, não é momento de nos preocuparmos em entender e muito menos julgar os pensamentos, que no momento se apresentam assustadores para aqueles que estão arraigados em concepções e paradigmas de outrora, pois viver o divino ultrapassa qualquer entendimento da nossa simples racionalidade, às vezes medíocre e individualista.