segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Formas de se expressar a risada na internet pelo mundo


Nesta noite chuvosa, batendo um levíssimo papo virtual, começo a pensar como a internet permite uma infinidade de expressões do estado de humor humano. Assim, fiquei curioso a procurar as diversas formar de mostrar risadas, gargalhadas e coisas afins.

Ao resultados encontrados foram:

Rsrsrsrsrs ( forma básica)

Kkkkkkkkk

Huehuehue

No entanto, existem alguns exóticos, dignos de se usar caixa alta no corpo textual:

·         Em Francês temos o hohoho ( será que vi o papai Noel?)

·         Em Espanhol o jajaja ( já chegou?)

·         Em Alemão vi a expressão hae hae (ui?)

·         Em Grego vi o xaxaxa ( lembou-me xuxuxu, xaxaxa, é o jeito novo de se dançar, kkkkk)

·         Em Russo encontrei o rara xaxa ( sem comentários)

·         Em Tailandês é bem simpático 5555 (entendeu?)

Pois é, a risada é particularidade cultural XAXAXAXAXAXAXA.

sábado, 28 de novembro de 2015

Momentos de crise!

              Em momentos de crise, vivemos dias incertos, insanos, incompreensíveis e, talvez, abstratos, porém tão concretos quanto à taça de vinho sobre a mesa.  Aliás, o vinho já não me parece tão real, algo estranho implica em meu saborear.
                É cedo, abro um desses sites de notícia que fornecem a realidade de minuto a minuto, em doses homeopáticas, entretanto tão cavalares na propulsão da reflexão da realidade. A vida carece de bons vinhos, de bons momentos.
                Realmente, vivemos um período de crise, e começo a sentir que a evolução da humanidade em variados aspectos, produziu a involução da própria espécie, reduziu-se a humanidade do ser. Será que talvez estivesse enganado, ludibriado por mundo que não é o meu, ficando saudosista de uma época em que coisas eram mais simples, mais vividas, mais reais, e fraternais?
                A vida se resumiu a curtir, compartilhar e comentar, o viver ficou fora dessa. Em tempos de crise, pessoas se afastam do experimentar, mas fácil viver de longe a vida, né meu camarada!
                Não quero, não gosto, não curto, não compartilho!

           Batuquemos em busca de uma atmosfera viva, colorida e aromatizada pelas mais belas fragrâncias do ser. 

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

É preciso coragem para se reinventar!

Sentado num canto qualquer cidade, cigarras cantam por todo lado, e a noite desce nesta pequena porção de terra habitada, que por vezes tende a ter características urbanas.
Acendo um cigarro e abro uma lata de cerveja, colocando num estado de contemplação, permitido por tais elementos em conjunto com a sinfonia da natureza e seu espetáculo cênico.
Ė um momento de conexão, de introspecção, de sentir...Quantas vezes paramos para nos sentirmos, para nos analisarmos, para nos repensar e talvez reinventar nossa própria ignorância? Sair da zona de conforto, é para os fortes, e eu sinceramente reflito a até que ponto estou disposto a isso, embora seja necessário...

domingo, 4 de outubro de 2015

Perder-se: um ajuste da alma


Um tanto desorientado, numa pegada do tipo  deixa a vida me levar, eis que me esbarro  com uma frase de Clarice Lispector e encontro a definição do momento, afinal perder-se também é caminho, perder-se  é também se encontrar, é ganhar.

Confesso que o perder-se também é difícil, pois a razão a todo instante recobra a necessidade da ordem, não conseguindo abstrair. É preciso deixar o inconsciente sobressair, pois ele sim compreende que o perder-se promove os ajustes de que minha alma carece nesses instantes longos.

Vou andando pelas estradas, ruas, vielas e avenidas da vida, sem prestar atenção nas placas, sem se preocupar se é mão ou via dupla, não me importa de tem algo atrás ou na frente, apenas observo, toco, olho, cheiro e deixo as sensações  fluírem, trazendo experiências que racionalmente seriam difíceis de entender, para não dizer que passariam despercebidas, cairiam no esquecimento.

Esquecer-se no tempo é uma deliciosa sensação, esvair-se ensimesmado, tudo vai acalentando aquele lado mágico nosso, que nos torna sensivelmente fortes. Refuto qualquer ideia que se pretende ter ares científicos, resguardando aqui a semântica ampla do termo.

Mesmo que seja um verdadeiro caminho das pedras tal atitude, quero tropeçar em cada uma, ver suas variedades de cor, tamanho, textura...Não quero arrumar rapidamente maneiras de achar-me, pois quero ajustes na alma. Aliás, para se viver bem no mundo material, a alma precisa estar ajustada, assim o irreal comanda o real num prisma surreal.




quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Relacionar-se: minimizar e neutralizar

No meio de uma palestra, eis que surge dois termos que me fazem parar e refletir, sendo eles: neutralizar e minimizar.
Começo a divagar nos recessos empoeirados da minha mente como essas ações, por um ponto de vista fantasioso, permeiam nossas relações pessoais cotidianamente.
Quantas vezes preciso neutralizar o meu discurso ou agir de forma a neutralizar o do outro. Chego a concluir que o ato ilustrado no singelo parágrafo que se apresenta, faz-se necessário em nossas relações. 
No entanto, neutralizar e minimizar são elos de uma mesma corrente, a qual tem por intuito maior a preservação da relação sadia e também da permissão para o prosseguimento do discurso.
Assim fico a pensar como é estranha a associação ora apresentada, causando um desconforto que chega a me dar dor de cabeça, afinal a corrente evoca certa ideia que vai contra a construção das significações a partir das relações.
O fato é que os dois vocábulos são tão essenciais numa pretensão de relação sadia, de laços fraternais, enfim de uma perspectiva de Paz.

sábado, 19 de setembro de 2015

Na busca do caminho da Paz!


Eis que surfando pela internet deparo-me com a frase “ Não existe um caminho para a paz. A paz é o caminho”, Admiradamente, parei e refleti, minutos  e mais minutos de reflexão, buscando o tal caminho da paz.

                Tempos de violência, corrupção,  falta de compaixão, de ausência de confiança, irmandade, de sumiço da tolerância, tudo leva-me a pensar como caminhar na paz. Talvez, minha interpretação esteja erroneamente dando volta por classes gramaticais e sintaxes complicadas, quando isso poderia ser ao menos bem mais fácil.

                Deixo o momento esvaecer-se, perdido num processo implicado de encadeamento de ideias, lógico e ilógico, porém apraz, buscando entender a paz.  Penso num cartaz com dizeres bonitos, mas não profundo o suficiente para provocar a capacidade de decifrar a intenção do tal caminho.

                Assim, caminho na estrada da significação, contemplando paisagens semânticas que pudessem contribuir no entendimento e na compreensão, aliás infiro que compreender talvez seja a chave que liga o espírito a paz. Fleuma, quietude, serenidade, sossego, tranquilidade, tantas outras belas formas sintagmáticas vão passando, cada qual com sua enorme parcela de sugestão para encontrar a Paz, agora, grafada com letra maiúscula, pois algo mudou, sinto que se tornou um substantivo próprio .

                Repentinamente, deixo as concepções e os juízos de valores sobre a mesa, guardo outro tanto de vocabulário e frases soltas num pote na estante, e a sala fica melhor assim, pois a Paz não pode se desvelar na inquietude, ela tem seu endereço exatamente na ausência  de questionamento e dúvidas. Assim, o tal caminho parece se descortinar embaixo das solas dos meus pés.

Queen no Rock in Rio: um verdadeiro êxtase


Ligo a televisão, alguma coisa prende minha atenção, pareço sentir a energia do local de onde vem as imagens que esses olhos captam. Mesmo em casa, muito distante, percebe-se uma mistura mágica no ar. Embora com tudo isso, ainda havia um ponto de desconfiança, para saber se iria me balançar.

Enfim, abrem-se as cortinas e ali está Queen + Adam Lambert. A primeira canção, ficou no ar, não sabia se era um cover de luxo, se o vocalista tentava tomar o lugar de Mercury e se a coisa ia empolgar mais.

Após a quarta música, realmente via-se no palco um  vocalista muita qualidade acompanhado por uma excelente banda, acho que neste momento já não cabiam comparações, o talento estava demonstrado, e a figura icônica de Mercury respeitada, assim preferi pensar, o melhor era curtir os hits.

O palco parecia ser um terreno sagrado, o qual foi muito bem respeitado e conduzido. Na essência, Adam Lambert conseguiu captar o espírito das músicas e a catarse produzida na interpretação pelo eterno vocalista do Queen, conservando sua essência e imprimindo sua marca.

Os acordes vibrantes, o tempo e o compasso bem marcados pela bateria bem marcada e a interpretação já eram um misto de euforia e nostalgia que resultavam num belo espetáculo para alma, reavivando memórias. Certamente, ali se via, para além dos interesses comerciai, a banda estava interessada em fazer os fás felizes, deixando marcas profundas que poderão ser lembradas por muito tempo, aliás a banda é e sempre foi especialista em eternizar momentos.

XXXXXX AJUDE ESSE BLOG CLICANDO NO LINK DA PROPAGANDA XXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXX VOLTE SEMPRE XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Tal é o prazer e a dor!

Tal é o prazer e a Dor...Ao final do dia, penso que talvez fosse melhor nascer novamente e refazer todo percurso, mas seria bobagem, seria inútil e seria infantil de minha parte.
Fatalmente, estou cansado, esgotado e suportando tudo de forma forçosa, que machuca a alma e dói. Assim, tal é o prazer e a Dor.
Inquietante, meu espírito se encontra, diante de tanta maldade, de tanta falta de compaixão, de tolerância, de fraternidade, enfim de Humanidade!
Aos berros, procuro encarar esses indivíduos de alma diminuta, que são como sementes de girassóis plantadas no mais árido deserto.
O inferno para o ser está na sua própria ignorância e maldade, pena que isso às vezes respinga em quem está na mesma localização geográfica. Vivem no inferno, mas estão acostumados que não percebem e não concebem um outro modo de vida.
Entretanto, revendo Einstein, prefiro ressurgir das cinzas e acreditar que o mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por cidadãos que deixam a maldade existir.
A verdade é que quanto mais tentamos ser pacíficos, mais impossível se torna conviver com a astúcia desvirtuada de alguns.
Sabe, quero apertar o botão off, e esquecer dessa maldade, e manter acesa a esperança e a crença que o bem vence o mal.
Surgindo das reminiscências da minha infância, procuro o guardião que vai aparecer na luta pela paz. E que possamos vencer ao final, pois se a maldade é uma fraqueza, a bondade é uma fortaleza de rochas, lindas, belas e altruísta.

sábado, 12 de setembro de 2015

Preciso chover em mim


Em algum lugar no tempo, nós ainda estamos vivos. O coração bate, o pulso ainda pulsa na melhor performance “titânica”.

É dia, é tarde ou é noite? Não! É um dia qualquer, nublado, escuro, porém com sua beleza que somente em dias como esse podemos vivenciar.

Muitos dizem que a paisagem é cinza, mas, ao meu ver, estão limitados ao sendo comum. Se entregue as nuvens carregadas e encontrarás as cores, a beleza e a poesia. Caminhe pelo bosque, perceba como o aroma que se desprende da natureza é diferente e agradável ao olfato. Aquele famoso cheirinho de terra faz tão bem a alma.

As flores, o mato, as árvores, tudo parece sorrir, afinal estão recebendo uma dádiva divina. Não parecem esturricadas como dias atrás. Não que a luz do Sol não tenha sua beleza, mas dia chuvosos permitem um olhar diferenciado para a natureza, percebe a gratidão do reino vegetal pelo acontecimento.

Chuva é alegria, pois ela leva embora todo cheiro de vazio, fazendo renascer a própria vida, contribuindo para a fertilidade do ventre da grande mãe. Brincar na chuva, tomar um bom banho de chuva, como isso é renovador!

Realmente, preciso de chuva e às vezes preciso fazer chover no meu íntimo, certamente, preciso chover!

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Quero novas formas no horizonte próximo


      Após uma domingueira com muita cerveja, amigos e bons papos, o final de semana prologando chega ao fim. A chuva contribui para o momento de reflexão, pois hoje acordei pensativo.

Do meu quarto, escuto a chuva na janela e barulho de trovões. O latido dos cachorros estãá abafado,  e nos recessos empoeirados da minha mente algo não se inquieta, o dia provoca pensamentos, alguns bons e outros ruins, no entanto reflexões necessárias ao dia.

Levanto-me, pego uma xícara de café, ligo a televisão e acendo um cigarro. Na televisão se vê a notícia de mais uma briga de torcidas, acidente provocado pela ingestão de alcool, novas informações sobre corrupções, casos e mais casos de violência, enfim noticias que dão conta que o mundo não anda para frente, e nem a menos está parado, mas imprime a sensação na alma que está regredindo. Diante disso, lembro da filosofia do Deboísmo que está rolando no mundo virtual e que sinceramente gostei demais.

Somos o resultado de uma adição de tudo que lemos, ouvimos, vemos e vivemos, mas sinceramente o meu reino particular clama por novas formas, novos jeitos. Coisas que me tirem dessa inércia provocada pelo mundo das aparências.

Inventemos novas bebidas, outras formas de se vestir, experimentemos novos temperos, enfim que uma explosão de criatividade altruísta possa eclodir nessa humanidade.

Que assim possamos caminhar nessas estradas da vida, com os olhos próximos, descobrindo novos lugares e pessoas, contempando o encontro do céu e do mar no horizonte, podendo conscietemente contemplar as maravilhas da natureza com toda a sua riqueza de detalhes.

Assim a vida, de repente, pode-se tornar uma linda estrela da noite, brilhando na imensidão escura, ao menos a olho nú. Tenhamos visões do horizonte que tocam a alma, propiciando uma viagem na vida, transformando o viver numa linda sinfonia com todas as claves e experimentações sonoras possíveis.

Um sonho no horizonte próximo.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Permita-se viver com um novo pensar: perdão para o aborto


                Abro o jornal e descubro que o Papa resolveu perdoar os abortos.

                Despindo-me aqui de concepções religiosas ou conceitos particulares, no caso os meus, tenho que admitir que ele veio para romper paradigmas, e finalmente avançar com as leis canônicas, retomando e reaproximando o humano do humano, possibilitando a partir desta experiência uma aproximação maior com o divino.

                Certamente, uma autoridade católica conseguiu, de forma natural, serena e segura, uma maneira de entrar no coração das pessoas, e parece que sempre pedindo licença e sendo bem recepcionado.

                Parafraseando Clarice Lispector, rendamo-nos as verdades religiosas que dialogam com nosso tempo e com o nosso eu, não é momento de nos preocuparmos em entender e muito menos julgar os pensamentos, que no momento se apresentam assustadores para aqueles que estão arraigados em concepções e paradigmas de outrora, pois viver o divino ultrapassa qualquer entendimento da nossa simples racionalidade, às vezes medíocre e individualista.

domingo, 30 de agosto de 2015

Introdução a personagem Mafalda


Você já se perguntou de onde veio a famosa personagem Mafalda das tirinhas escritas? Sim! Então, viemos, por meio deste, contribuir com um pouco da história da nossa queridinha.

Mafalda foi criada pelo cartunista argentino Quito, apresentando uma menina que vive questionando o mundo a sua volta, desmonstrando preocupação com a Humanidade com doses de revolta com o Estado.

A personagem surgiu de uma campanha publicitária , que não chegou a ser veiculada, em 1962. Entretanto, sua estréia acontece em 1964 no Jornal Primeira Plana.

A tira tem sua produção interrompida em 1973, e segundo o guia do estudante, na oportunidade, o seu criador justificou o novo contexto que se encontrava a Argentina, destacando aqui que Mafalda é um produto, uma voz no contexto da ditadura daquele país.

Nesse entrecho, cumpre-nos destacar que a década de 60, mostra uma invoção nesse tipo de arte, pois até então era voltada ao público infantil, e com as transformações sociais, tanto Mafalda como outros personagens da época passam a ser instrumentos para uma nova forma de expressão para os problemas sociais e políticos, tendo como público alvo os adultos.

Nesse sentido, Liliana Alicia Lavisse Teixeira, em seu trabalho “A (DES) ORDEM DO DISCURSO DE MAFALDA: Uma análise da mulher nas tirinhas de Quino “, aponta que é na década de 1960 que as Histórias em Quadrinhos (HQ) atingem seu ápice, indo além para demonstrar que por meio do humor, do riso, da aventura, do heroísmo, das boas ações, do bem contra o mal, da luta pela justiça contra a injustiça, dos pequenos contra os fortes e poderosos, os quadrinhos lutaram para construir um mundo melhor e mais justo socialmente. Assim, temos as HQ depreendidas como importantes instrumentos a serem usados para além do entretenimento.

Com pouco mais de cinquenta 50 anos, ainda percebemos que o discurso de Mafalda mostra-se bastante atual, com muitos conflitos iguais e poquissimos diferentes, porém derivados.

Fonte:


https://pt.wikipedia.org/wiki/Mafalda

www.guiadoestudante.abril.com.br

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

O mundo se esvaziou! Alguém viu?


O que você está fazendo? Por que está fazendo? Por que você faz? O que você quer? Por que você quer? O que você fala? Por que você fala? Quanto custa?

Corre o sol, chega a lua, o carro liga e hora de ir descansar.

Nos recessos empoeirados da mente, questionamentos e reflexões não param...Por que anoiteceu? Por que amanheceu? Por que você ofendeu? Por que você reagiu? O que você está dizendo?

Uma vista ao shopping, lindo vasos com flores de plásticos, pessoas comprando livros clássicos para enfeitar a instante, um carro avança o sinal vermelho, um adolescente não cede seu lugar para o idoso, com licença e desculpa inexistem nos vocabulários, vocábulos por favor e obrigado ficaram num passado distante num dicionário que já nem se consulta, pois a  vida é a virtual.

Amores surgem e desaparecem num mundo virtual. Amizades nascem por meio de fibra ótica. Transações financeiras num clique. O bem e o mal com um simples apertar de botão.

O mundo se esvaziou e ninguém viu!

domingo, 23 de agosto de 2015

Aprendamos com Garth Brooks


Veio da América do Norte, chegou como um furacão, derrubou muito peão, domou muito boi e mostrou um show de solidariedade. Garth Brooks desembarcou em Barretos, animou a plateia e reacendeu talvez por alguns instantes o espírito de solidariedade nos brasileiros.

Esse é o  furacão de Oklahoma, que esbanjou simpatia, arrastou multidões ao interior paulista, e tendo de pano de fundo uma nobre causa.

A solidariedade, para além de um ato de bondade, é verdadeiro cumprimento dos 10 mandamentos, sobretudo amar ao próximo.  E se na sociologia temos o conceito de solidariedade social, isso se concretizou nessa empreitada respeitável e admirável do cantor.

Certamente, plantou sementes boas no solo da vida, semeou esperanças, fazendo florescer sorrisos sinceros e um futuro para muitos.

Obviamente, isso foi um tapa na cara daqueles críticos e que ficam esperando milagres, soluções mágicas para as questões sociais.            

Quem sabe assim saímos do buraco, preenchamos o vazio do nosso ser, e compreendamos que muito gente precisando de nós, e não precisa de dinheiro, às vezes um simples abraço pode significar muito.

Pense nisso!

Divagando na inércia de um mesa de bar


Hoje o céu está pesado e o calor infernal. Acendo um cigarro, ligo o carro e resolvo passear pela cidade.

As ruas estão desertas, pessoas em casa assistindo talvez o Domingão do Faustão. Entretanto, ultimamente, prefiro não fazer como todo mundo faz,  evito o caminho mais curto, procuro por outras frequências.

Passando em frente à praça da igreja matriz, vejo o quanto a cidade está parada, porém, por outro lado, recordo-me das noticias lidas a pouco que dão conta da efervescência de outras localidades. Vontade louca de encher o tanque do carro e ir para lá, onde acontece alguma coisa. Entretanto, prefiro ficar por ali.

Aos poucos surgem:  uma bicicleta, uma carroça, dois carros. Um bairro novo se descortina, na esquina um bar, e do nada pessoas aparecem.

É fato que ando em crise, diríamos popularmente em crise existencial, vivo sempre correndo, sem tempo para nada, e estou aqui a refletir, com certa sensação angustiante, da falta de movimento do ar, das pessoas, das coisas nessa cidadela.

Nesse instante, entro no bar, aquele que parece ter vida pulsante, no bairro que se apresentou na minha aventura diária, peço uma cerveja e sento-me numa mesa na calçada.  A música alta e pessoas jogando o baralho numa mesa. Mesmo com essa agitação, não vejo graça, a música parece não mexer comigo, a cerveja apenas refresca o calor que afeta meu corpo. Estou distante, aquilo não consegui suprir a necessidade que se impõe ao meu ser.

Necessito de outras frequências, cansado de esperar a vida acontecer. Gozado, que justamente estou aqui, numa mesa de bar, vivendo de forma inusitada uma inércia, irritante, porém construtiva.

Na verdade, preciso de novos cheiros e outros gostos.  E assim, lembro da frase “ quem sabe faz a hora e não espera acontecer”. Talvez seja isso, é hora de mudanças, de sair da passividade, tomar uma posição ativa, virar a mesa, arregaçar as mangas e fazer acontecer.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Num extâse profundo, do nada você está dentro de mim!


A tarde cai, saio do trabalho e algo me leva até a praia. Devido ao cansaço do dia, minhas pernas parecem caminhar sozinhas, igualam-se a um skate voador, pois tenho a sensação de flutuar.  Já na praia, diante da imensidão, que me faz pensar o quanto somos pequenos, a vontade de descansar, de se deixar levar pela gostosa irracionalidade, é simplesmente fantástica sensação.

                O mar serena no momento em piso na areia, o vento forte bate em minhas pernas e escuto seus barulhos entre as pedras. Resolvo-me por subir na pedra mais alta, e deixar-me esquecer por alguns momentos. O vento bate, e vai levando tudo embora, deixando o corpo mais leve a cada novo segundo.

                O horizonte e eu se fundem em uma coisa só,  o barulho das ondas é que o me distrai, e eu a deixo me acertar, pois é um frescor, uma mistura de sentidos, que me leva para bem longe daquilo do que eu sou, fazendo-me mais forte.

                Ao contemplar a magnitude da natureza, num êxtase profundo, descubro que você está dentro de mim e eu de você, assim como as ondas do mar vão e depois vem, um influxo de pensamento me encoraja a continuar, o mar parece dizer que desistir é apenas uma besteira, é para os fracos, para os que não querem sentir a beleza e grandeza das experiências que a vida proporciona.

                Uma concha avisto na beira da areia, ela tira-me de um estado divino, mas tenho a certeza que ela é um presente da Natureza para lembrar do vivido ali naquele mágico instante.

Não confunda os verbos acordar e levantar


Olho no relógio, são 07h10 da manhã, a cama parece me acolher de uma forma tão diferente, mas a hora de levantar, tomar café e ir trabalhar chegou. Às vezes, fico pensando por que a minha cama não é tão acolhedora assim na hora que vou dormir.

O cobertor e o travesseiro ficam tão amigos as 07h10 da manhã, eles pedem, imploram para que eu fique, mas a minha mente racional, embora pense só mais 10 minutos, que aliás parecem segundos quando resolvo me dar a esse luxo, quer levantar e já começa me bombardear com informações.

Diante disso, numa análise linguística, concluo nunca confunda os verbos acordar com levantar, pois são diferentes em significados e só descobrimos isso nessa hora, pois acordo, mas não quero levantar. Às vezes, acho que levanto sem acordar, e é bem isso que acontece nesse momento.

E quando você pensa só mais 15 minutinhos, e aí você relaxa, afinal estão me acolhendo tão bem, meu travesseiro é meu melhor amigo, aí você descobre, num relâmpago que se passou uma hora. Aí que loucura, só correria para salvar a hora de picar o cartão!

Sabe amigo leitor, a cama leva 8 horas em média para acostumar com seu peso, portanto é só depois dessa hora que ela consegue te fazer um carinho, acolher e querer te embalar, que nem a nossa mãe fazia com a gente quando éramos criança, embalando-nos em seus colos, com todo carinho e amor...Ah, como a vida era mais doce quando não pensava em nada.

No entanto,  são 7h10, o barulho irritante da arara que escolhi como despertador no celular, em que outros momentos dos dias adora ouvir, nesse instante é insuportável, como uma das piores sinfonias. Até o latido das minhas amadas cachorras conseguem me irritar, não queria nem uma lambidinha. Coitadinha, faz com tanto amor! Vem pulando com tanta alegria!

A verdade, é que o sono tem seu potencial multiplicado às 07h10, e o acordar só vai acontecer depois que passar a grande vontade, a enorme força que acomete meu corpo as 07h10, o desejo de dormir.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Bem e mal são duas faces que formam a unidade!

Quantas vezes eu estive cara a cara com a pior metade dos outros? Quantas vezes eu estive face a face com a minha pior metade? Obviamente, inúmeras vezes, e a cada encontro um aprendizado significativo acontece, porém consigo perceber somente depois  de muito tempo, e coloca tempo nisso!
Alguém disse  que a ordem surge do caos, outro afirmou que é das piores tristezas que nascem as mais belas poesias, assim eu concluo, ou pelo menos concordo, que é desses encontros que nascem os grandes ensinamentos para lidarmos  com a existência humana e suas complicações relacionais, advindas sei lá de onde. Você poderia até me dizer que elas surgiram na pós-modernidade, mas na época da minha avó já existia aquela vizinha maldosa! Então, desde que surgiu a consciência humana, valendo-se aqui de uma reflexão religiosa, surgiram as duas metades de nós.
Desafetos, afetos, crises existenciais, negativismo, positivismo, amor, raiva, tudo me compõe. E não adianta pensar que em você não existe, pois está aí, bem no recesso empoeirado da tua mente, o qual a racionalidade exarcebada e o egocentrismo não lhe permitem enxergar.
Na verdade, bem e mal são duas faces tão essenciais na composição humana, assim como o arroz e o feijão que se misturam no prato, não importando se é por cima ou por baixo, mas eles dão toque do prato nosso de cada dia.
Com a cara limpa e a roupa suja, com a roupa suja e a cara limpa, no fundo somos todos seres ambíguos, lendo revistas, vendo revoltas, revivendo as conquistas, e esperando que tudo mude.

Pare, pense, olhe, observe, respire, fume, beba, leia, cante, escute, coma, fale, grite, xingue, bata, apanhe, mas viva aprendendo, é para isso que estamos aqui.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Topless em NY! E aí!? Você pode saber o que disse, mas nunca o que o outro escutou!

Do nada, a Times Square é invadida por uma nova modalidade artística, que até usam os corpos como as estátuas vivas, mas só que tem como atração os seios, os mamilos, as tetas. Essas novas artistas cobram gorjetas para posarem em fotos com turistas.
            Diante da notícia, fico pensando  na criatividade do ser humano e da sua capacidade de conseguir novas maneiras de conseguir uma grana extra. Enquanto isso, eu aqui  imaginando maneiras de conseguir uma grana extra para fazer uma laje.
Isso pode parecer irônico, mas depende do ponto de vista, pois o meu pode não ser igual ao seu, todavia o fato é que uma teta americana me faz falta, pois acho que iria fazer igual, afinal uma “fotinha” não mata ninguém.
            No entanto, no Brasil, mais especificamente no Rio de Janeiro em plena na praia de Copacabana, onde cenário e temperatura contribuem, mostrar o seio causa escândalo, mostrando uma contradição cultural absurda, contradizendo até nossa fama liberal latina. E o carnaval nessa, onde fica?
            A verdade, é que o chique é praticar o topless em NY, dá mais ibope, cidade cosmopolita é outra coisa. E se elas fizessem na Paulista? Acho que teríamos uma boa receptividade.
            Mas o que tanto incomoda nessa história, hein? Deixa mostrar, afinal os homens podem, não é mesmo? Acho que só não conseguimos ainda quebrar esse tabu, porque o que elas dizem sua mensagem, implicitamente, em seus atos quando fazem isso, o que já não é o mesmo que os machões de plantão entendem quando se deparam com essa situação, com reservas para algumas situações.
            Preferimos mulheres de Atenas que vivem para seus maridos ou a Kátia Flávia eternizada por Fernanda Abreu? Não esqueçamos que o estranho de outrora, tornou-se o normal do agora. Então, abaixo a hipocrisia e ao falso moralismo, pois o seio alheio não ofende ninguém.

            Afinal, é tão limitador julgar as pessoas por alguns atos sem ao menos entender primeiro a mensagem e acima de tudo respeitar a liberdade do outro, cuidemos mais do nosso próprio cérebro limitado,oferecendo alimento para que ele possa se desenvolver e possamos compreender certos paradigmas retrógrados, possibilitando direitos iguais. Abra sua mente, já dizia os Mamonas Assassinas...Aliás, que nome sugestivo!

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

O problema da falta de fraternidade é como um tapa no rosto, não é ele que dói, mas a dor na alma e a barafunda na mente que ele deixa

Começo a ter medo dos outros, já não sei mais onde o ser humano é capaz de chegar para atender sua individualidade. Coletividade e fraternidade, certamente, não devem ser deste mundo ou, ao menos, deste planeta. Se existem, habitam lá pelas bandas de Marte, Plutão ou quem sabe em Saturno!
Há uma frase de Millôr Fernades que diz: “Sim, irmão, o dinheiro não é tudo. Mas o que é que é tudo?” Acho que estou assim tão perdido, tentando entender esse tudo. Alguém já descobriu esse tudo?
Diariamente, vejo pessoas prejudicarem umas as outras pelo simples fato de prejudicar, outras por possuírem segundas intenções. Na verdade, isso é triste, pois são seres que olham para dentro de si e não encontram nada, e talvez isso justifique suas ações maldosas.  Há outras ainda bem piores, que dizem ou pelos menos são esclarecidas nos conceitos de fraternidade e coletividade, e mesmo assim preocupam-se apenas com seu umbigo ou com uma pequena seletividade, digna de um pensamento burguês nojento, e que não sabem a delicia de se preocupar com o próximo.
Drummond colocou em suas belas palavras que ninguém é igual a ninguém e todo o ser humano é um estranho ímpar. Mas infelizmente, paramos no número que por natureza é ímpar, viva o egoísmo e o falso moralismo.
Às vezes, tenho a impressão que a vida virou um teatro, um espetáculo premeditado para ações e situações planejadas inconscientemente, isso mesmo, arquitetada no recesso de nossas mentes por sermos condicionados socialmente.

         Certos estão aqueles que vivem na concepção de esperar nada do próximo, pois realmente vivemos tempos sombrios nas relações...Ultimamente, creio somente na felicidade da minha cachorra ao ver-me chegar em casa, afinal os animais tem muito a nos ensinar. Vamos observar a natureza, os seus diferentes reinos, pois ali desconfio estar à verdadeira lição para humanização do homem que se julga superior, somente por sua racionalidade. 

domingo, 16 de agosto de 2015

O Brasil esqueceu a si e só se lembra da figura autoridade

Multidões se reúnem em diversas partes do país, mudando seu discurso de impeachment para uma renúncia forçada  da Presidente. Nesse jogo, a unanimidade já não existe mais, defender ponto de vista parece coisa de louco.
                Homens e Mulheres, adultos e crianças, mas fico a pensar se muitos do que ali estão gritando, exercendo seu direito de democracia, se realmente possuem noção do que pleiteiam. Será que leem jornais e revistas? Será que saberiam me dizer ao menos três nomes de Ministros?
                Obviamente, é um show televisivo digno de audiência, ainda mais quando vejo adesivos um tanto quanto tendenciosos publicados por outros partidários. Pare, pense e responda: golpe ou manipulação?
                Tenta-se a todo custo acordar o gigante, mas empreendem-se esforços somente em momento coniventes. A revolução só se obtém com dedicação em período integral, tendo como característica a inovação e o interesse crescente, nada mais que o engajamento para mudança.
                No entanto, o que vejo é um esquecimento do Brasil, da nação, pelo seus próprios nativos, virando-se a atenção para Brasília, como se não tivéssemos outro problemas.
                Você viu algum movimento para combater a fome, a violência, entre outras coisas, que na verdade bastariam pequenos atos, mas exigiria sobretudo dedicação minha e tua nas pequenas coisas do nosso cotidiano.
                 É fato que os movimentos que estamos vivenciando  justificam-se por acontecimentos que desagradam a nós, mas não me parece certo focarmos Brasília e esquecermos o país.
                Shakespeare dizia:
“Não, Tempo, não zombarás de minhas mudanças!
As pirâmides que novamente construíste
Não me parecem novas, nem estranhas;
Apenas as mesmas com novas vestimentas.”


Vamos para de copiar coisas do passado ou de outros países, vamos analisar nossa realidade e dedicarmo-nos a uma luta, a uma revolução focada no que queremos. Vamos olhar para o Brasil, para os seus rincões, para os seus interiores! 

sábado, 15 de agosto de 2015

Aprendamos a gostar da chuva para nos regozijar com o arco-íris!

Ainda são 22h30 de sábado e eu relendo as notícias do dia, afinal hoje o dia foi bastante cansativo, porém proveitoso. 
Acabo de abrir o site da Folha, e descubro que um artista Plástico irá leiloar uma de suas peças para revitalizar uma das mais antigas moradoras de São Paulo, afinal são quase 200 anos no mesmo endereço, presenciando fatos históricos e personagens ilustres.  Na verdade, você deve estar achando que sou louco, mas não, tenho certeza que não!
O designer Hugo França leiloará uma de suas peças para revitalizar a Figueira das lágrimas, ponto importantíssimo na zona sul de São Paulo. Diante disso, fico-me a questionar quantas vezes no dia nos preocupamos com próximo, e mais ainda com a Natureza.
Nesse instante, lembro-me da frase Quintana: “ O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você”. Esse trecho é tão curto, porém tão verdadeiro quer no sentido abstrato, existente somente nas profundezas da minha mente, assim como na acepção concreta que é tão exata como eu e você no mundo.
Certamente, isso é um exercício do coração, muito mais do que da cabecinha limitada humana, é a aquela coisa que age lá dentro de alguém e não nos damos conta da satisfação do ato.
Sabe, caro leitor, gostaria que pelo menos 1 vez ao dia, todas as pessoas tivessem esse exercício inconsciente do coração, sem que seu cérebro desconfiasse do gozo da satisfação....Lembra daquela coisa de a mão direita não saber o que faz a esquerda, acho que é bem assim.

Como diria o mago, aquele do Diário de uma mago, Paulo Coelho, “Quem deseja ver o arco-íris, precisa aprender a gostar da chuva”. 

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Divagando sobre a música " O Papa é pop"

Hoje, venho aqui divagar um pouco sobre a música “ O Papa é pop”, lançada em 1990, confirmando, ao meu ver, a genialidade das letras dos Engenheiros do Hawaii.
Certamente, a letra da canção faz alusão ao contexto social em que surgiu, lembrando que é nesse momento que vivemos uma consolidação da democracia e da globalização, o qual envolveu a  sociedade num movimento consumista desenfreado.
Ao analisarmos o próprio título da música, entre outras vertentes de análise da mesma,  a profanação do sagrado, sintetizando a ideia da popularização e da globalização. Além disso, de um ponto de vista estilístico, acreditamos que seu autor conseguiu também concretizar essa ideia fazendo uso da aliteração, que certamente trouxe um aspecto importante ao título.
Logo na primeira  estrofe da canção, detecta-se a superficialidade das ideias referindo-se ao consumismo e a uma cultura pop efêmera. Nota-se uma crítica as atitudes modistas e populares que pouco vem a acrescentar aos seus consumidores. Interessante também observar uso de pronomes indefinidos que vem corroborar com o intuito da crítica da música.
Ainda podemos perceber na letra da canção o empobrecimento do “signo” e o distanciamento do ser humano do ato de “ sentir”. Nesse contexto, valendo-se de ressignficações, vê se implícito  a construção de novos significados para coisas tão importantes e que ao mesmo tempo se esvazia no contexto pop.
Por fim, vejamos que o próprio atentando ao Papa, que obviamente a música traz de forma explicita, ou mais concreta em suas frases, mas que aponta bem para a mensagem da música, pois ato violento contra a figura santa tornou-se secundário, sobressaindo o ibope o quanto aquilo valeria para o consumidor, tendo uma banalização do ato, e consequentemente chegando a nossa ideia central de que a música faz um crítica clara ao esvaziamento dos significados para sobressair o instante, inclusive agora me lembrei do programa “ Aqui e agora”, que por ironia, se alguém se recordar, entenderá a mensagem da canção.

Por fim, afirmamos que muitas outras coisas podem ser analisadas na música “ O Papa é pop”, mas encerramos as nossas aqui, e deixamos para você, amigo leitor, se deliciar com o que mais você descobriria ao estudar sua letra.

domingo, 9 de agosto de 2015

Biblioteca Nacional abre exposição em homenagem aos 450 anos do Rio De Janeiro

A Bilbioteca Nacional, localizada no Rio de Janeiro, com a curadoria de Marco Lucchesi, realiza exposição em homenagem aos 450 anos da cidade maravilhosa.
A mostra está dividida em quatro partes: “A Dialética do Tempo”, “A Grande Transformação”, “O Jogo de Cartas” e “A Obra Aberta”.
O evento acontece no espaço Cultural Eliseu Visconti, de terça a sexta, das 10h às 17h, e aos sábados, das 10h às 14h, e iniciou-se no dia 6 de agosto.
O evento acontece no Espaço Cultural Eliseu Visconti, de terça a sexta, das 10h às 17h, e aos sábados, das 10h às 14h, a partir do dia 6 de agosto.
Maiores informações: https://www.bn.br/


sábado, 8 de agosto de 2015

Você sabe quem foi o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras?

A Academia Brasileira de Letras (ABL) teve sua sessão inaugural em 20 de julho de 1897, entretanto sua história começa anos antes, quando Afonso Celso júnior e Medeiros de Albuquerque manifestara-se a favor da criação da mesma em nosso país, embora temos aí um lapso temporal entre Império e República.
                Segundo site oficial da ABL (http://www.academia.org.br), as primeiras notícias sobre sua fundação aconteceu no ano de 1896. Assim, em uma das reuniões preparatórias, Machado de Assis foi indicado como o presidente da mesma.
                Para quem não sabe, a inspiração para criação da mesma veio da Academia Francesa, e podemos dizer, em linhas gerais, que ela tem por desígnio cultual a Língua Portuguesa e sua expressão cultural.

                Por fim, trazemos uma curiosidade ao nosso leitor, a primeira mulher a ocupar uma cadeira na ABL foi Rachel de Queiroz.

domingo, 2 de agosto de 2015

Introdução ao Estruturalismo na teoria da Literatura

Várias são as escolas e concepções teóricas que compõem os estudos da Literatura. Dentre muitos, temos o chamado Estruturalismo que, segundo Heusch (1967), busca analisar o texto literário a partir de princípios universais que administram a utilização da linguagem, permeados pelos elementos que constituem um sistema de significação único ou comum a um grupo, focando-se na estrutura.
            Nessa metodologia ou escola, os conteúdos sociais ou históricos ficam em segundo plano, estabelecendo, segundo seus defensores, um método científico para a análise literária.
            O Estruralismo tem suas bases no pensamento e postulado em Ferdinand de Saussure, que traz acepções estruturalistas ao estudo da linguagem estabelecendo o signo. Entretanto, cabe-nos destacar também as contribuições de Jakobson, sobretudo, das seis funções da linguagem: expressiva, referencial, fática, metalinguística, conotativa e poética.
            De acordo com Altamir Botoso, em seu artigo intitulado " O papel da crítica literário no Estrtuturalismo",   está intimamente relacionada, a noção de análise estrutural, com o estudo imanente das obras, ou seja, o estudo que se encerra numa obra, sem considerar fontes ou motivos. O estruturalismo seria o meio de reconstituir a unidade de uma obra, o seu princípio de coerência, o seu “etymon” espiritual, segundo as considerações do estudioso (principalmente no campo da estilística.


            Pode-se afirmar, de forma geral, que tal abordagem, na área da Literatura, impõe um afastamento de qualquer tema exterior, ou seja, a análise literária não pode ser corrompida com aspectos exteriores que não configurem a obra em si. Logo, constrói-se um olhar desnudo da arte, transformando-a num resultado da linguagem, sendo possível reduzi-la em categorias classificatórias, aproximando-se da metodologia cientifica.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Pedras que falam: você já leu?

O jornalista Carlos Laerte e o professor Genivaldo Nascimento laçaram em parceria o livro "Pedras que falam" que em caráter documental trazem aos leitores as gravuras rupestres no distrito de Rajada, localizado na zona rural de Petrolina.
O título do livro é bastante sugestivo, e com certeza levará seu leitor a descobrir a potencialidade da comunicação presente na arte da gravura rupestre.
Por outro lado, cabe-me destacar que os estudos arqueológicos sempre mexem com nossa imaginação, levando-nos a linguagem abstrata para nossas mentes tão racionais e codificadas.
O livro está a venda nas melhores livrarias do Brasil, e sem querer fazer propaganda, mas já fazendo, o preço é bastante acessível e vale a pena.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

O que é mimese? Você sabê?

Hoje, resolvi escrever um texto bem rápido e curto, buscando falar sobre o que é mimese. Você sabe qual a definição de Mimese?
Pois bem, a Mimese, é utilizada dentro do universo da Arte, como a representação do real. Tanto Platão quanto Aristóteles se debruçaram sobre tal questão, afinal: a vida imita a Arte ou a Arte imita vida?
Sem definições filosóficas e particularidades de interpretação, podemos definir, de modo geral, que a Mimese como o processo utilizado pela Arte para recriar a realidade, porém criando um universo simbólico inerente a sua manifestação.
Cabe destacar que foi a partir de Kant, Hegel e outros que a Mimese ganha novas acepções mais claras em sua definição, entretanto a essência do pensamento da ligação da Arte com a realidade continuaram presente.

Circuito Favela Criativa

Com a proposta de reunir as produções artísticas das comunidades cariocas, após alguns anos de planejamento, finalmente em 2016 teremos o circuito criativo das favelas, e e trará um amplo universo das manifestações culturais desses locais e resultados das oficinas culturais.
O evento acontecerá em locais já conhecidos do público do Rio, trazendo toda a diversidade e riqueza da cultura no seu melhor estilo.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Algumas frases de Shakespeare

Pessoal, seguem algumas frases de Shakespeare para conhecer o poder filosófico de suas palavras        


          “Algumas quedas servem para que levantemos mais felizes.
Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente”
         “Em tempo de paz convém ao homem serenidade e humildade; mas quando estoura a guerra deve agir como um tigre!
“Há mais perigo em teus olhos do que em vinte espadas!
Os miseráveis não têm outro remédio a não ser a esperança.
Lutar pelo amor é bom, mas alcançá-lo sem luta é melhor.
Há mais coisas no céu e na terra, Horácio, do que sonha a tua filosofia.
“A beleza provoca o ladrão mais do que o ouro”
Faço tudo o que um homem faz, se faço mais, deixo de se-lô
“As feridas causadas pela amizade são as mais profundas e dolorosas.

“Os amantes não vêem as mais belas loucuras que cometem.

domingo, 26 de julho de 2015

Adriana Calcanhoto homenageia Marisa Monte em sua composição

Adriana Calcanhoto compôs uma música em homenagem à Marisa Monte.
A música recebeu o título de "Por onde eu for", baseada num episódio onde Marisa Monte tirou uma flor de sua linda cabeleira e colocou no bolso do paletó da amiga.

sábado, 25 de julho de 2015

Análise da música " Geração Coca-cola": curtas considerações

Com letra de Renato Russo, a música Geração Coca-cola representa a voz de uma juventude, criada pelo consumismo e padrões comportamentais moldados de uma cultura externa, se assim podemos utilizar, para mostrar a mudança de paradigma no pensamento e atitude de uma juventude, que rompe com o inconformismo, num movimento com licença eu vou à luta.
Na letra é possível perceber o quanto uma sociedade consegue ser influenciada pela mídia, acabando por ser manipulada.
A alusão a Coca- Cola na letra da música é bastante interessante, pois o compositor utiliza-se de um ícone do movimento industrial mundial para construir sua reflexão crítica frente à inércia e a outros padrões culturais. Cabe também destacar que é na década de 80 que tal marca de refrigerante começa surgir com novas propostas de seus produtos, incrementado sua linha comercial, e imprimindo novas maneiras de se fazer parte do mundo coca-cola.


Geração Coca-Cola
( Legião Urbana)
Quando nascemos fomos programados
Pra receber de vocês
Nos empurraram com os enlatados
Dos U.S.A., de nove as seis
Desde pequenos nos comemos lixo
Comercial e industrial
Mas agora chegou nossa vez
Vamos cuspir de volta o lixo em cima de vocês
Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola
Depois de 20 anos na escola
Não é difícil aprender
Todas as manhas do seu jogo sujo
Não é assim que tem que ser
Vamos fazer nosso dever de casa
E aí então vocês vão ver
Suas crianças derrubando reis
Fazer comédia no cinema com as suas leis
Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola
Geração Coca-Cola


Caetano e Gil: Dois Amigos, Em Século de Música

Após turnê internacional, Caetano Veloso e Gilberto Gil aportam  no Brasil para apresentar o show  “ Dois Amigos, Em Século de Música”.
                A turnê tem estreia na capital paulista, no mês de agosto, no Citibank Hall. Depois, passará por Brasília.
                 Oportunidade única de assistir juntos os idealizadores do movimento tropicalista, em tom intimista, num  repertório recheado de sucessos.

                Os ingressos estão à venda no site da Tickets for fun.